quarta-feira, 3 de maio de 2017
sexta-feira, 24 de março de 2017
Educação e Relações Interpessoais
Educação e Relações Interpessoais
(por Dante Moreira Leite)
John Dewey (1902) e Hebert Read (1958) – teoria para compreender como a
educação moderna procura reintegrar a criança no mundo da ação direta e da
atividade motora (p.236).
K. Horney (1959, p.74) – “Há, em nossa cultura, quatro meios principais
pelos quais a pessoa procura proteger-se contra a ansiedade básica: afeição,
submissão, poder e retraimento”.
Há dois problemas para serem analisados: (p.237)
a) a educação
como processo de formação, através de relações interpessoais; aqui, procuramos entender a importância das
relações interpessoais satisfatórias para a educação individual;
b) a educação
como processo de preparação para relações interpessoais. Aqui, procuramos explicitar as relações interpessoais a fim de que o
educando possa estar preparado para enfrenta-las satisfatoriamente.
“As grandes dificuldades de ajustamento se explicam como resultado de um
despreparo para viver com os outros”. (p.237)
A psicologia clássica tinha a ideia
de que conhecemos os outros através de nós mesmos. Essa teoria foi criticada
por:
Koffka (1935);
Kohler (1947);
Ryle (1949).
O filósofo J. P. Sartre disse: “o outro guarda um segredo: o segredo do
que eu sou”. Seria possível dizer exatamente o oposto com a mesma probabilidade
de acerto. (p.238)
Para Merleau-Ponty (1945) “a existência do outro é uma dificuldade e um
choque para o pensamento objetivo”. (p.238)
O processo de interação, segundo Freud, é o de:
- introjeção
- a pessoa interioriza a imagem dos pais – ou dos adultos que desempenham
os seus papéis – e essa imagem passa a constituir uma parte de sua
personalidade (Superego);
- projeção
– o indivíduo lança, nos outros, as características indesejáveis que é
incapaz de perceber em si mesmo.
Como percebemos o nosso “eu psicológico”: percebemos o nosso
envelhecimento físico através do envelhecimento dos outros, quando somos
promovidos de moça para senhora ou de moço para senhor, etc. (p.238)
Para Heidegger “os outros significativos não se confundem com a
totalidade dos que existem fora de mim, e na qual se destaca o eu; os outros
são aqueles dos quais a pessoa não se distingue, entre os quais é também
alguém”.
“mesmo as fantasias menos confessáveis exigem a suposta participação dos
outros; sem estes, de nada valeria a glória tantas vezes alcançada na solidão
do devaneio”. (p.241)
Dante Moreira Leite relata que “poucos alunos conseguem ser percebidos,
ou poucos conseguem identificar-se através do professor: deste não recebem, de
volta, a própria imagem, a fim de que possam saber quem e como são”. Os
professores deveriam manter uma postura de neutralidade perante os alunos, sem
manifestar preferências ou antipatias.
Constituem processos de interação:
Simpatia, antipatia (para Freud a antipatia demasiadamente violenta pode
esconder a admiração por qualidades percebidas, e ser o início de amizade e de
amor; o amor muito intenso pode esconder um germe de destruição e ódio), a
amizade, o amor,
Contribuição da investigação psicológica:
- verificar quais as formas mais produtivas de avaliação;
- quais as capazes de obter maior rendimento;
- estimular a reeducação dos professores cuja conduta seja prejudicial
ao desenvolvimento dos educandos;
- reeducação da maneira de perceber (até os outros);
- ajudar os professores a perceber mais qualidades positivas nos alunos
a fim de provocar o seu desenvolvimento;
- verificar as consequencias do sistema de valores da sociedade para a
formação da personalidade;
- buscar uma explicação psicológica para o triunfo ou o fracasso;
Buber (1956) diz que a dinâmica, entre o que somos e o que pretendemos
ser, permite o aparecimento de uma potencialidade superposta à realidade e
estabelece objetivos futuros que procuramos alcançar.
Bibliografia:
PATTO, Maria Helena Souza.
Introdução
à Psicologia Escolar.
terça-feira, 22 de novembro de 2016
O Caminho da Escolha Profissional
Segue uma sugestão para ajudar seus alunos na hora da escolha profissional. É uma técnica para levá-los à reflexão.
Bom trabalho!
O caminho da
escolha profissional
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1 Quais
são suas habilidades?
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2
O que lhe interessa mais?
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3
O que você valoriza?
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4
Como você se imagina daqui dez anos?
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5
O que você não gosta de maneira alguma?
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Sobre a profissão
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A)
Quais são suas preferências?
1ª opção
2ª opção
3ª opção
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B)
O que esta profissão vai exigir de você?
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C)
O que ela vai te oferecer?
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D)
Qual a maior dificuldade para fazer este curso?
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E)
O que você poderia fazer para solucionar esta dificuldade?
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Analise os quadros:
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O que você colocou nos
quadros 1, 2 e 3 é compatível com suas opções de curso (quadro A)?
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O que a profissão vai
exigir de você (quadro B) está relacionado com o quadro 5?
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Compare o quadro C com o
quadro 4.
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Após esta comparação e
análise, a que conclusão você chega?
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sexta-feira, 16 de setembro de 2016
A Síndrome Pré-Menstrual: o terror para as mulheres
A Síndrome Pré-Menstrual:
o terror para as mulheres
Sentimentos de tristeza, opressão, muita
raiva e não sabe do que, automenosprezo (“não sirvo pra nada”, “sou inútil”,
“ninguém me ama”, etc.) autocrítica (“faço tudo errado”), baixa tolerância à
frustração, sente-se enganada ou usada, com pouca habilidade nas conversações,
falta palavras para explicar o que sente, reações agressivas inesperadamente,
por vezes prefere ser submissa e abandonar seus interesses em prol dos outros
por sentir uma grande ansiedade e ameaça de sufocamento, sente-se fracassada ou
não consegue sentir felicidade em coisas que corriqueiramente sentiria, anda
não gostando do que está vendo no espelho mesmo quando se arruma, procurando
evitar locais e pessoas, podem ser, possivelmente, sintomas que desencadeiam
cefaleias, problemas gástricos, muita tensão e dores nas costas. Talvez seja um
quadro da SPM – Síndrome Pré-Menstrual. O que poderá estar levando-a a uma
série de estados somáticos negativa, ou seja, nossa capacidade de transformar
conflitos psicológicos em problemas orgânicos. É claro que para um diagnóstico consistente
é preciso procurar um médico. Neste caso, o mais indicado é o seu
ginecologista.
Todos esses sentimentos e/ou pensamentos
desadaptativos precisam ser revistos (o que poderá ser feito com a ajuda de um
psicólogo) para que encontre estratégias de mudança de comportamento e de
reações emocionais frente às situações que lhe causam sofrimento psíquico.
Aprender a lidar com os sentimentos poderá gerar bem-estar e satisfação.
Algumas indicações para melhora do
quadro é fazer algo que relaxe, procurar sentimentos que estimulem o desejo de dominar
a situação, evitar os pensamentos negativos trocando-os por frases positivas
(repita-as para você mesma várias vezes), reconheça os seus sucessos (mesmo os
parciais), seja sempre positiva, reconheça suas limitações e permita-se errar,
relaxar, descansar, passear e ser feliz.
Leni de Souza Barros
Psicóloga, Especialista em Metodologia e
Didática do Ensino Superior, Psicopedagogia Clínica e Institucional e em
Psicologia do Trânsito. Mestranda em Ciências da Educação.
segunda-feira, 27 de junho de 2016
Ansiedade ou problema cardíaco?
Ansiedade
ou problema cardíaco?
Tudo
pode ter começado apenas com o medo de algo não dar certo e foi aumentando as
preocupações, as tensões musculares, uma sensação de cansaço, dificuldades para
dormir ou engolir, difícil concentração, o coração começa a bater mais rápido
que o normal parecendo uma taquicardia, um aperto no peito que parece
dificuldade em respirar, e um medo que só aumenta, aumenta.
Geralmente, expectativas e interpretações negativas onde
a pessoa percebe um perigo iminente podem estar causando ou levando esse
indivíduo a uma crise de ansiedade. Todos os sintomas podem ser confundidos com
problemas cardíacos, respiratórios ou neurológicos. É preciso uma avaliação
médica para o encaminhamento correto.
Sentimentos como “sou o único responsável”, “não
represento nada”, “ninguém me ama”, “ninguém me quer aqui”, “tenho que agradar
a todos”, “não posso errar”, “tenho que ser perfeito”, “será que vou dar
conta”, “mas e se der tudo errado”, “e se eu não conseguir”, preocupações
excessivas com finanças e trabalho, associados aos sintomas físicos podem ser
indicativos da crise de ansiedade.
O que fazer? Identificar, avaliar e modificar seus
julgamentos a respeito do que está lhe causando esta ansiedade pode ser o
primeiro passo para a melhora. Mas não deixe de procurar um médico para
descartar a possibilidade de problemas orgânicos e depois procure um psicólogo
para ajudá-lo a se livrar desta ansiedade.
Leni
de Souza Barros
Psicóloga, Especialista em Metodologia e
Didática do Ensino Superior, Psicopedagogia Clínica e Institucional e em
Psicologia do Trânsito. Mestranda em Ciências da Educação. Texto publicado na Revista Êxodo, ano 2, vol. 2.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016
A Evolução do Autoconceito na Adolescência
Evolução do autoconceito durante
a adolescência
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Adolescência precoce
(11-14 anos)
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Estrutura, organização
Primeiras
abstrações que integram características relacionadas; abstrações
compartimentalizadas de forma que não se detectam nem integram as
incompatibilidades.
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Conteúdos destacados
Características
ou habilidades sociais que influem sobre as relações com os demais ou
determinam a imagem que os demais têm do sujeito. Características referentes
ao atrativo físico.
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Exemplos
“Sou tímido;
me envergonho diante dos adultos, mas também diante de meus companheiros”.
“Em minha casa me acontecem muitas coisas divertidas, mas com meus amigos
não.”
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Adolescência
média (15-17 anos)
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Estrutura, organização
Primeiras
conexões entre as abstrações e entre traços opostos; confusão diante da
existência de características contraditórias.
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Conteúdos destacados
Diferenciação
de atributos em função de situações e papéis diferentes.
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Exemplos
“Sou muito
inteligente para algumas coisas e tonto para outras”. “Não entendo como me
dou tão bem com meus companheiros e tão mal com meus irmãos”.
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Adolescência
tardia (18-21 anos)
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Estrutura, organização
Abstrações de
ordem superior que integram abstrações mais elementares e que resolvem as
contradições.
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Conteúdos destacados
Características
e atributos relacionados com os papéis que se desempenham; os atributos se
referem a valores e crenças pessoais, assim como a convicções morais.
|
Exemplos
“Sou uma
menina flexível: séria e formal para trabalhar, porém brincalhona para me
divertir”. “Muitas coisas me interessam, porém sou um pouco indeciso”.
|
COLL,
MARCHESI, PALACIOS & COLS. Desenvolvimento
Psicológico e Educação. 2. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
p.336
O Desenvolvimento Moral
As causas do
desenvolvimento moral segundo as diferentes teorias evolutivas
|
Nenhuma das grandes teorias
evolutivas desenvolvidas durante o século XX deixaram de se perguntar por que e
como as pessoas desenvolvem uma consciência moral. De maneira bem esquemática,
estas foram suas respostas:
Psicanálise
As crianças pequenas são amorais: não têm inibições e o seu id está
orientado para a obtenção do prazer. Por processos que foram explicados no
Capítulo 1, logo aparece o ego como instância encarregada de canalizar os
desejos de forma socialmente aceitável ou de adiar sua satisfação. Entre os
três e seis anos, desenvolve-se o superego, consciência moral interiorizada uma
vez aceita a primazia do princípio de realidade sobre o princípio do prazer.
Teorias da Aprendizagem
Também, neste caso, o desenvolvimento da consciência e o comportamento
moral são explicados como um processo de interiorização, embora os mecanismos
envolvidos sejam sensivelmente diferentes aos da psicanálise. A ênfase aqui
está, por um lado, nos processos de condicionamento e de aprendizagem via
reforço de condutas e normas, por outro, na aprendizagem que se realiza por
meio da observação de modelos, principalmente daqueles que a criança percebe
como dotada de autoridade e prestígio.
Teoria Piagetiana
Em vez de explicar o desenvolvimento moral como um processo de fora
para dentro, como as duas teorias anteriores, a explicação piagetiana o entende
mais como um processo de dentro para fora. Neste caso, o desenvolvimento do
raciocínio moral é um derivado do desenvolvimento do pensamento lógico, não
sendo observadas mudanças importantes na forma de raciocinar moralmente
enquanto não se produzir avanços no raciocínio lógico mais geral. Autores que,
como Kohlberg, desenvolveram as proposições piagetianas iniciais compartilham o
postulado básico de que o desenvolvimento cognitivo, assim como a crença na
universalidade da sequência de estágios proposta.
Teoria Vygotskyana
Como todos os processos psicológicos superiores, o raciocínio moral
está mediado por instrumentos simbólicos, como a linguagem e as formas de
discurso. Como consequência da comunicação social e do diálogo com aqueles que
os rodeiam, as crianças vão sendo capazes de um diálogo moral interno que não é
senão a transposição intrapsicológica das conversações e dos diálogos mantidos
com outros. Por isso, o desenvolvimento moral é entendido aqui como uma
construção sociocultural (e, portanto, referente ao contexto em que se origina)
e não como um processo de construção individual elaborado em relação ao
desenvolvimento cognitivo.
COLL,
MARCHESI, PALACIOS & COLS. Desenvolvimento
Psicológico e Educação. 2. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
p.207
terça-feira, 6 de outubro de 2015
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
Transtorno Específico de Aprendizagem
Critérios diagnósticos para transtorno específico de aprendizagem conforme o DSM - 5
a) Presença de pelo menos um dos seguintes sintomas por pelo menos seis meses:
( ) Reconhecimento visual de palavras impreciso, lento ou trabalhoso.
( ) Dificuldades de compreensão textual.
( ) Dificuldades com a ortografia.
( ) Dificuldades com a redação.
( ) Dificuldades com senso numérico, fatos aritméticos ou cálculo.
( ) Dificuldades com o raciocínio aritmético.
b) Déficit substancial e psicometricamente quantificável nos domínios afetados, sendo constatado seu impacto sobre o desempenho escolar e/ou ocupacional e a vida cotidiana, por meio de uma avaliação clínica abrangente.
*(há necessidade de avaliação com psicólogo)
c) As dificuldades de desempenho devem se iniciar nos anos escolares, ainda que possam se manifestar apenas a partir do momento em que a demanda acadêmica ultrapassa as capacidades do indivíduo.
d) As dificuldades de aprendizagem não podem ser explicadas por deficiência intelectual, déficits visuais ou autismos não corrigidos, outros transtornos mentais ou neurológicos, adversidade psicossocial, falta de proficiência na língua de instrução ou instrução escolar inadequada.
Referência:
FUENTES, Daniel [et al]. Neuropsicologia: teoria e prática. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
a) Presença de pelo menos um dos seguintes sintomas por pelo menos seis meses:
( ) Reconhecimento visual de palavras impreciso, lento ou trabalhoso.
( ) Dificuldades de compreensão textual.
( ) Dificuldades com a ortografia.
( ) Dificuldades com a redação.
( ) Dificuldades com senso numérico, fatos aritméticos ou cálculo.
( ) Dificuldades com o raciocínio aritmético.
b) Déficit substancial e psicometricamente quantificável nos domínios afetados, sendo constatado seu impacto sobre o desempenho escolar e/ou ocupacional e a vida cotidiana, por meio de uma avaliação clínica abrangente.
*(há necessidade de avaliação com psicólogo)
c) As dificuldades de desempenho devem se iniciar nos anos escolares, ainda que possam se manifestar apenas a partir do momento em que a demanda acadêmica ultrapassa as capacidades do indivíduo.
d) As dificuldades de aprendizagem não podem ser explicadas por deficiência intelectual, déficits visuais ou autismos não corrigidos, outros transtornos mentais ou neurológicos, adversidade psicossocial, falta de proficiência na língua de instrução ou instrução escolar inadequada.
Referência:
FUENTES, Daniel [et al]. Neuropsicologia: teoria e prática. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
Avaliação Psicopedagógica - parte 1
ENTREVISTA PSICOPEDAGÓGICA
1 – IDENTIFICAÇÃO
PESSOAL:
Nome: ______________________________________________________
Sexo:( )M ( )F idade:______________
Nome da mãe: ______________________________________idade:_____
Nome do pai:_______________________________________
idade:_____
Endereço: __________________________________________Nº:
______
Bairro: _________________Cidade: ________________
CEP: ______-___
Fones: Fixo:____________Cel:_____________ Nascimento
: ___/____/___
Nacionalidade: (
)Bras. ( )outros_________
Cidade/Estado em que nasceu____________________ CPF: _____________
Cidade/Estado em que nasceu____________________
RG: ______________Órgão Expedidor: ________ UF: _____
2 – QUEIXA INICIAL:
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3 – HISTÓRIA
PREGRESSA DA QUEIXA:
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4 - HISTÓRICO ESCOLAR:
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_______________________
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5 – HISTÓRICO
FAMILIAR:
a) Como é o relacionamento com a
mãe?
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b) Como é o relacionamento com o
pai?
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c) Quem mais mora na casa?
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d) Gestação e Nascimento: ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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e) Crescimento:
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f) Tem irmãos? Como é o relacionamento?
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6 – DADOS DA SAÚDE:
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7 – ASPECTOS DA
CONDUTA SOCIAL:
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Avaliação Psicopedagógica - parte 2
AVALIAÇÃO
PSICOPEDAGÓGICA
1. MOTRICIDADE
GERAL
A
- ROLAR
ROLA
PARA A DIREITA E PARA A ESQUERDA? (
)SIM ( )NÃO
B
- SENTAR
Tem
postura correta para a leitura: costas contra a cadeira, cabeça erguida, ambos
os braços sobre a carteira? ( )SIM ( )NÃO
C
- ENGATINHAR
Busca,
engatinhando, vários brinquedos espalhados? (
)SIM ( )NÃO
D
- ANDAR
Anda calçado e
anda descalço em solos diferentes (sensações)? ( )SIM
( )NÃO
E
- CORRER
Corre em uma pista
reta, pouco extensa, sem apresentar dificuldade? ( )SIM
( )NÃO
F
- ARREMESSAR
Joga
a bola com as mãos abaixo do nível dos ombros? ( )SIM
( )NÃO
G
- PULAR
Pula
corda? ( )SIM ( )NÃO
H
- SALTITAR
Pula
baixinho num pé e no outro? ( )SIM ( )NÃO
I
- DANÇAR
Imita
por meios de gestos: puxar água do poço, remar, nadar, imitar um barco nas ondas,
coqueiros balançando?
( )SIM
( )NÃO
J
- AUTO-IDENTIFICAÇÃO
Observa-se
diante de um espelho, virando de um lado para o outro, para identificar-se em
outras posições?
( )SIM
( )NÃO
K
- LOCALIZAÇÃO DO CORPO
Localiza
as partes básicas do próprio corpo? (cabeça, tronco, membros) (
)SIM ( )NÃO
L
- ABSTRAÇÃO DO CORPO
Desenha
a si mesmo, partes do corpo (mãos, pés, boca, nariz, etc. contornando-as? ( )SIM
( )NÃO
M
- FORÇA MUSCULAR
Empurra
objetos pesados com as mãos e os pés? (
)SIM ( )NÃO
Consegue
saltar bem? ( )SIM ( )NÃO
2.INTEGRAÇÃO SENSORIOMOTORA OU SENSORIOMOTRIZ
A - EQUILÍBRIO E
RITMO
Empilha blocos e objetos variados sem deixá-los cair? ( )SIM
( )NÃO
Bate palma em ritmo da música? ( )SIM
( )NÃO
B - ORGANIZAÇÃO DO
CORPO NO ESPAÇO
Canta canções que falam dos dedos? (polegares, polegares
onde estão?) ( )SIM ( )NÃO
C - DESTREZA E
AGILIDADE
Arma quebra-cabeças com precisão? ( )SIM
( )NÃO
D - DISCRIMINAÇÃO
TÁTIL
Identifica os objetos ao tocá-los, sem vê-los? ( )SIM
( )NÃO
E - SENTIDO DE
DIREÇÃO
Passa do lado direito para o esquerdo de uma corda estendida
no chão? ( )SIM ( )NÃO
F - LATERALIDADE
Pinta, desenha e escreve com a mão dominante? ( )SIM ( )NÃO
Mão dominante: (
)direita ( )esquerda
( )ambidestro
Atira objetos em alvos? Mirando com o olho dominante? ( )SIM
( )NÃO
G - ORIENTAÇÃO DO
TEMPO
Consegue encaixar jogos dentro de um tempo estabelecido? ( )SIM
( )NÃO
3. HABILIDADES PERCEPTIVO-MOTORAS
A - ACUIDADE AUDITIVA
Consegue ouvir o som do tique-taque do relógio? ( )SIM
( )NÃO
Brinca de telefone sem fio? ( )SIM
( )NÃO
B - DECODIFICAÇÃO
AUDITIVA
Associa símbolos (palavras, números, letras, figuras) com
sons? ( )SIM ( )NÃO
C - ASSOCIAÇÃO
AUDIOVERBAL
Conta uma história curta e faz pergunta sobre ela? ( )SIM
( )NÃO
D - MEMÓRIA AUDITIVA
Conta histórias infantis ouvidas, com as próprias palavras? ( )SIM
( )NÃO
E - SEQUÊNCIA
AUDITIVA
Repete na mesma ordem sequências numéricas? (
)SIM ( )NÃO
F - ACUIDADE VISUAL
Descreve objetos colocados a uma certa distância? ( )SIM
( )NÃO
G - COODERNAÇÃO E
ACOMPANHAMENTO VISUAIS
Acompanha com os olhos o movimento de uma bola rolando até
que pare? ( )SIM ( )NÃO
H - DISCRIMINAÇÃO VISUAL
DE FORMAS
Identifica as formas geométricas (círculos, cubos,
triângulo)? ( )SIM ( )NÃO
I - DIFERENCIAÇÃO
VISUAL DE FIGURA-FUNDO
Reconhece o próprio nome, dentre outros escritos em um
papel? ( )SIM ( )NÃO
J - MEMÓRIA VISUAL
Memoriza as figuras na sequência? ( )SIM
( )NÃO
K - COODERNAÇÃO
MUSCULAR VISOMOTORA FINA
Promove atividades de pintura? ( )SIM
( )NÃO
l - MANIPULAÇÃO
VISOMOTORA DE FORMA E ESPAÇO
Brinca com jogos de encaixe (pinos, ligue-ligue)? ( )SIM
( )NÃO
M - VELOCIDADE DE
APRENDIZAGEM
Consegue realizar tarefas em um tempo menor? ( )SIM
( )NÃO
N - INTEGRAÇÃO
VISOMOTORA
Desenha retratos de si próprio, dos pais, professores etc., respeitando
os desenhos rudimentares que aparecerão?
( )SIM ( )NÃO
4. DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM
A - VOCABULÁRIO
Imita ações: sentar, tocar o nariz, tocar a boca, bater
palmas, bater os pés, bate palmas imitando sons de animais?
( ) SIM ( )NÃO
B - FLUÊNCIA NA
COMUNICAÇÃO
Faz versinhos, cantam cantigas de roda e canções populares
com expressividade? ( )SIM ( )NÃO
C - ARTICULAÇÃO DAS
PALAVRAS
Fala frases do tipo: o rato roeu a roda do carro do rei de
Roma. com dificuldade ? ( )SIM ( )NÃO
5. HABILIDADES CONCEITUAIS
A - CONCEITO DE
NÚMEROS
Conta os numerais de 1 a 9? Tem noções de em cima, em baixo?
Tem noções de medidas?
( )SIM ( )NÃO
B - CLASSIFICAÇÃO E
SERIAÇÃO
Agrupa objetos semelhantes quanto a cor, o tamanho, a forma?
( )SIM
( )NÃO
C - INFORMAÇÃO GERAL
Explora gravuras variadas, fazendo perguntas? Fala de coisas
do seu dia a dia? Como animais de estimação, datas comemorativas, família, escola,
cidade etc. ( )SIM ( )NÃO
D - COMPREENSÃO
Consegue compreender as regras de um jogo? ( )SIM
( )NÃO
6. HABILIDADES SOCIAIS
A - ACEITAÇÕA SOCIAL
Se relaciona com os colegas, familiares ou outras pessoas,
tornando-se aceita socialmente?
(
)SIM ( )NÃO
B - RESPOSTAS ANTECIPATÓRIAS
Prevê o que poderá acontecer quando não obedece a uma regra?
( )SIM
( )NÃO
C - JULGAMENTO DE
VALOR
Discuti problemas morais extraídos de noticiários, distinguindo
o que é certo do que é errado?
(
)SIM ( )NÃO
D - MATURIDADE SOCIAL
Tem responsabilidade pessoais e sociais? Como higiene
pessoal, meio ambiente, cumprimento com as tarefas escolares e domésticas? ( )SIM
( )NÃO
E - CRIATIVIDADE
Descobre coisas novas e cria outras?
Bibliografia:
DROUET, Ruth Caribé. Distúrbios
da Aprendizagem. São Paulo: Ática, 2003.
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
Depressão
DEPRESSÃO
Inúmeras
pessoas apresentam os sintomas da depressão mas ainda não se deram conta de que
este mal é silencioso, avança vagarosamente levando o indivíduo a um sofrimento
psíquico terrível.
No início pode parecer apenas uma
tristeza, com uma vontade de chorar constantemente, um desânimo, não querer
sair de casa, ir a festas, conversar, não quer ficar em locais onde há
aglomeração de pessoas, sente um desejo profundo de ficar só, no quarto e
fechado, tem baixo desejo sexual, frequente irritabilidade, sente dificuldade
na concentração e em tomar decisões, às vezes, surgem pensamentos de morte
(suicídio). Op’s!!!! sinal de alerta! Pode ser uma depressão ou o início dela.
De acordo com a Classificação
Internacional de Doenças (CID10), “nos
episódios típicos de cada um dos três graus de depressão: leve, moderado ou
grave, o paciente apresenta um rebaixamento do humor, redução da energia e
diminuição da atividade. Existe alteração da capacidade de experimentar o
prazer, perda de interesse, diminuição da capacidade de concentração,
associadas em geral à fadiga importante, mesmo após um esforço mínimo.
Observam-se em geral problemas do sono e diminuição do apetite. Existe quase
sempre uma diminuição da autoestima e da autoconfiança e frequentemente ideias
de culpabilidade e ou de indignidade, mesmo nas formas leves”. Mas esta
definição é para os “episódios depressivos”, o que se precisa verificar é se o
indivíduo “é” ou “está” depressivo momentaneamente por algum acontecimento
impactante. É importante buscar ajuda especializada com médico,
psicólogo ou psiquiatra o quanto antes para obter o diagnóstico.
Sentimentos como angústia, desesperança,
desamparo, cansaço, solidão e sintomas como dores no corpo, dores de cabeça
constante, um aperto no peito que parece crescer e virar um bolo na garganta
com a sensação de falta de ar, aumento ou diminuição do apetite ou do sono, podem
acompanhar a doença. Ela é uma doença como outra qualquer, pode ocorrer em
qualquer época da vida e precisa ser tradada rapidamente. Quanto mais cedo o
diagnóstico e tratamento adequado, mais rápido o resultado alcançado e menos
sofrimento para a pessoa e seus familiares.
A família é um fator muito importante
para o tratamento do depressivo pois, sozinho, dificilmente o depressivo consegue
sair com rapidez do quadro em que se encontra. Geralmente, os familiares não
compreendem o que se passa com a pessoa, acaba pensando que pode ser apenas uma
tristeza que logo passará, preguiça, frescura ou que a pessoa não quer melhorar
porque não tem iniciativa para sair de tal situação. Mas, a coisa é bem mais
séria do que imaginam. O depressivo não consegue ter forças necessárias para
sair da crise pois o grau de desesperança é tão grande que acaba por se
entregar ao poço sem fundo e obscuro que é a depressão. O que o depressivo
necessita é de apoio, atenção, companheirismo, compreensão, alguém que o pegue
pela mão e o ajude a caminhar, alguém que o ouça de verdade procurando entender
os seus sentimentos e o que se passa em seu cotidiano. Por isso, é importante
que a família o acompanhe ao tratamento para que possa compreender um pouco
melhor sobre a doença e assim contribuir com a melhora do indivíduo depressivo.
Nos casos mais leves de depressão a
psicoterapia pode dar bons resultados. Mas, nos casos mais graves há
necessidade de acompanhamento com psiquiatra onde indicará a medicação adequada
para cada tipo depressivo. É importante procurar logo ajuda profissional para
evitar o agravamento ou evolução da doença.
A depressão pode ser comparada ao poço: fundo,
estreito, escuro, pouco ar, isolado, apertado, frio, úmido, fechado. Mas que,
se olhado por um outro ângulo, há uma luz na saída e um caminho a seguir. Ou
seja, tem tratamento, tem solução. Sozinho é muito difícil. Peça ajuda!
Autora: Leni de Souza Barros (Psicóloga, Psicopedagoga, Especialista em
Didática e Metodologia do Ensino Superior e em Psicologia do Trânsito,
Mestranda em Ciências da Educação). Texto publicado na Revista Êxodo. Ed.01/2015.
terça-feira, 4 de agosto de 2015
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