terça-feira, 21 de outubro de 2014

Antropologia das Inter-relações

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Modelo de Gestão Educativa

Modelo de Gestão Educativa.ppt by Leni Barros

Psicoanálise e Educação

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Os Aspectos Psicomotores do Desenvolvimento Humano

Leni de Souza Barros

A capacidade que o indivíduo possui de movimentar-se é inata, como podemos perceber até mesmo no ventre materno, quando no exame de ultrassonografia revela uma criança com o dedo na boca, ou quando movimenta as pernas, os braços. Após o nascimento a evolução psicomotora é incrivelmente rápida, pois logo está virando a cabeça, levantando e abaixando as pernas, preensão com as mãos, virando o corpo para um lado e outro, depois sentando, engatinhando e andando.
O desenvolvimento psicomotor contribui para a autonomia, independência, consciência do ser, do corpo e do estar lançado no mundo. Esta consciência contribui para o reconhecimento e pleno desenvolvimento do ego que irá perceber a realidade de maneira patológica ou sadia.
A percepção do corpo nos revela o eu filosófico, pois nos faz refletir sobre quem sou, para onde vou, onde quero chegar, o que penso, como penso e por que penso, do que sou capaz. Nesta perspectiva, a percepção do corpo em movimento pode contribuir para o desenvolvimento intelectual do indivíduo levando em consideração todos os seus aspectos internos (eu) e externos (do mundo), fazendo com que as descobertas influenciem nas capacidades cognitivas. A partir desta análise, a estimulação dos aspectos psicomotores, podem contribuir para o avanço das aprendizagens escolares levando a criança a perceber o mundo em que vive e as capacidades de seu corpo, revelando-lhe um universo de possibilidades e incentivando a curiosidade para novos caminhos.

Os Aspectos Sensoriais do Desenvolvimento Humano

Leni de Souza Barros

Desde o nascimento todo ser já inicia o seu processo de desenvolvimento, aperfeiçoando suas características que mais tarde irá apropriar-se plenamente dos mesmos tornando-se independente e possuidor de condições internas e externas para garantir sua evolução contínua.
As competências sensoriais revelam-se na capacidade total do indivíduo de se utilizar dos órgãos dos sentidos: ver, sentir, ouvir, cheirar e degustar. Essa capacidade nos guia ao aprendizado fazendo com que o mundo seja um campo repleto de estímulos que irão nos despertar sempre para a descoberta de algo novo. Esta descoberta é o que nos impulsiona para aprender, compreender, apropriar-se e adquirir novos conhecimentos. Daí tamanha é a relevância dos órgãos dos sentidos para o desenvolvimento humano.
Graças aos nossos sentidos visão, audição, olfato, paladar e tato, conseguimos perceber tudo que se encontra ao nosso redor e identificá-los. Imagine-se com a falta de qualquer um deles. Seríamos incompletos, com algumas dificuldades relevantes para o desenvolvimento de atividades básicas. Contudo, não nos damos conta da grande contribuição desses sentidos para um desenvolvimento repleto de condições propícias que nos facilitarão procedimentos posteriores.
A capacidade que possuímos em utilizarmos dos órgãos dos sentidos, desde o nascimento, e como somos estimulados para o seu desenvolvimento nos ajudarão a ser mais competentes ou menos competentes para algumas atividades. Tomamos como exemplo um indivíduo cego: automaticamente os outros sentidos, como audição, olfato e tato, serão mais desenvolvidos devido a esta falha na visão. Assim, uma pessoa com todos os seus sentidos, em perfeitas condições orgânicas, deveria ser capaz de utilizá-los com a maior capacidade possível se for plenamente estimulado durante a sua infância.