terça-feira, 22 de novembro de 2016

O Caminho da Escolha Profissional

Segue uma sugestão para ajudar seus alunos na hora da escolha profissional. É uma técnica para levá-los à reflexão.

Bom trabalho!

O caminho da escolha profissional
1 Quais são suas habilidades?



2 O que lhe interessa mais?
3 O que você valoriza?




4 Como você se imagina daqui dez anos?
5 O que você não gosta de maneira alguma?
Sobre a profissão
A) Quais são suas preferências?
1ª opção
2ª opção
3ª opção
B) O que esta profissão vai exigir de você?
C) O que ela vai te oferecer?
D) Qual a maior dificuldade para fazer este curso?
E) O que você poderia fazer para solucionar esta dificuldade?







Analise os quadros:
O que você colocou nos quadros 1, 2 e 3 é compatível com suas opções de curso (quadro A)?

O que a profissão vai exigir de você (quadro B) está relacionado com o quadro 5?
Compare o quadro C com o quadro 4.
Após esta comparação e análise, a que conclusão você chega?

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

A Síndrome Pré-Menstrual: o terror para as mulheres

A Síndrome Pré-Menstrual: o terror para as mulheres


Sentimentos de tristeza, opressão, muita raiva e não sabe do que, automenosprezo (“não sirvo pra nada”, “sou inútil”, “ninguém me ama”, etc.) autocrítica (“faço tudo errado”), baixa tolerância à frustração, sente-se enganada ou usada, com pouca habilidade nas conversações, falta palavras para explicar o que sente, reações agressivas inesperadamente, por vezes prefere ser submissa e abandonar seus interesses em prol dos outros por sentir uma grande ansiedade e ameaça de sufocamento, sente-se fracassada ou não consegue sentir felicidade em coisas que corriqueiramente sentiria, anda não gostando do que está vendo no espelho mesmo quando se arruma, procurando evitar locais e pessoas, podem ser, possivelmente, sintomas que desencadeiam cefaleias, problemas gástricos, muita tensão e dores nas costas. Talvez seja um quadro da SPM – Síndrome Pré-Menstrual. O que poderá estar levando-a a uma série de estados somáticos negativa, ou seja, nossa capacidade de transformar conflitos psicológicos em problemas orgânicos. É claro que para um diagnóstico consistente é preciso procurar um médico. Neste caso, o mais indicado é o seu ginecologista.
Todos esses sentimentos e/ou pensamentos desadaptativos precisam ser revistos (o que poderá ser feito com a ajuda de um psicólogo) para que encontre estratégias de mudança de comportamento e de reações emocionais frente às situações que lhe causam sofrimento psíquico. Aprender a lidar com os sentimentos poderá gerar bem-estar e satisfação.
Algumas indicações para melhora do quadro é fazer algo que relaxe, procurar sentimentos que estimulem o desejo de dominar a situação, evitar os pensamentos negativos trocando-os por frases positivas (repita-as para você mesma várias vezes), reconheça os seus sucessos (mesmo os parciais), seja sempre positiva, reconheça suas limitações e permita-se errar, relaxar, descansar, passear e ser feliz.



Leni de Souza Barros
Psicóloga, Especialista em Metodologia e Didática do Ensino Superior, Psicopedagogia Clínica e Institucional e em Psicologia do Trânsito. Mestranda em Ciências da Educação.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Ansiedade ou problema cardíaco?

Ansiedade ou problema cardíaco?


Tudo pode ter começado apenas com o medo de algo não dar certo e foi aumentando as preocupações, as tensões musculares, uma sensação de cansaço, dificuldades para dormir ou engolir, difícil concentração, o coração começa a bater mais rápido que o normal parecendo uma taquicardia, um aperto no peito que parece dificuldade em respirar, e um medo que só aumenta, aumenta.


            Geralmente, expectativas e interpretações negativas onde a pessoa percebe um perigo iminente podem estar causando ou levando esse indivíduo a uma crise de ansiedade. Todos os sintomas podem ser confundidos com problemas cardíacos, respiratórios ou neurológicos. É preciso uma avaliação médica para o encaminhamento correto.

            Sentimentos como “sou o único responsável”, “não represento nada”, “ninguém me ama”, “ninguém me quer aqui”, “tenho que agradar a todos”, “não posso errar”, “tenho que ser perfeito”, “será que vou dar conta”, “mas e se der tudo errado”, “e se eu não conseguir”, preocupações excessivas com finanças e trabalho, associados aos sintomas físicos podem ser indicativos da crise de ansiedade.

            O que fazer? Identificar, avaliar e modificar seus julgamentos a respeito do que está lhe causando esta ansiedade pode ser o primeiro passo para a melhora. Mas não deixe de procurar um médico para descartar a possibilidade de problemas orgânicos e depois procure um psicólogo para ajudá-lo a se livrar desta ansiedade.


Leni de Souza Barros
Psicóloga, Especialista em Metodologia e Didática do Ensino Superior, Psicopedagogia Clínica e Institucional e em Psicologia do Trânsito. Mestranda em Ciências da Educação. Texto publicado na Revista Êxodo, ano 2, vol. 2.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

A Evolução do Autoconceito na Adolescência

             Evolução do autoconceito durante a adolescência
                         Adolescência precoce (11-14 anos)

Estrutura, organização
Primeiras abstrações que integram características relacionadas; abstrações compartimentalizadas de forma que não se detectam nem integram as incompatibilidades.
Conteúdos destacados
Características ou habilidades sociais que influem sobre as relações com os demais ou determinam a imagem que os demais têm do sujeito. Características referentes ao atrativo físico.
             Exemplos
“Sou tímido; me envergonho diante dos adultos, mas também diante de meus companheiros”. “Em minha casa me acontecem muitas coisas divertidas, mas com meus amigos não.”

                             Adolescência média (15-17 anos)

Estrutura, organização
Primeiras conexões entre as abstrações e entre traços opostos; confusão diante da existência de características contraditórias.
Conteúdos destacados
Diferenciação de atributos em função de situações e papéis diferentes.
            Exemplos
“Sou muito inteligente para algumas coisas e tonto para outras”. “Não entendo como me dou tão bem com meus companheiros e tão mal com meus irmãos”.

                             Adolescência tardia (18-21 anos)

Estrutura, organização
Abstrações de ordem superior que integram abstrações mais elementares e que resolvem as contradições.
Conteúdos destacados
Características e atributos relacionados com os papéis que se desempenham; os atributos se referem a valores e crenças pessoais, assim como a convicções morais.
                Exemplos
“Sou uma menina flexível: séria e formal para trabalhar, porém brincalhona para me divertir”. “Muitas coisas me interessam, porém sou um pouco indeciso”.


COLL, MARCHESI, PALACIOS & COLS. Desenvolvimento Psicológico e Educação. 2. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

p.336

O Desenvolvimento Moral

As causas do desenvolvimento moral segundo as diferentes teorias evolutivas

Nenhuma das grandes teorias evolutivas desenvolvidas durante o século XX deixaram de se perguntar por que e como as pessoas desenvolvem uma consciência moral. De maneira bem esquemática, estas foram suas respostas:

Psicanálise

As crianças pequenas são amorais: não têm inibições e o seu id está orientado para a obtenção do prazer. Por processos que foram explicados no Capítulo 1, logo aparece o ego como instância encarregada de canalizar os desejos de forma socialmente aceitável ou de adiar sua satisfação. Entre os três e seis anos, desenvolve-se o superego, consciência moral interiorizada uma vez aceita a primazia do princípio de realidade sobre o princípio do prazer.

Teorias da Aprendizagem

Também, neste caso, o desenvolvimento da consciência e o comportamento moral são explicados como um processo de interiorização, embora os mecanismos envolvidos sejam sensivelmente diferentes aos da psicanálise. A ênfase aqui está, por um lado, nos processos de condicionamento e de aprendizagem via reforço de condutas e normas, por outro, na aprendizagem que se realiza por meio da observação de modelos, principalmente daqueles que a criança percebe como dotada de autoridade e prestígio.

Teoria Piagetiana

Em vez de explicar o desenvolvimento moral como um processo de fora para dentro, como as duas teorias anteriores, a explicação piagetiana o entende mais como um processo de dentro para fora. Neste caso, o desenvolvimento do raciocínio moral é um derivado do desenvolvimento do pensamento lógico, não sendo observadas mudanças importantes na forma de raciocinar moralmente enquanto não se produzir avanços no raciocínio lógico mais geral. Autores que, como Kohlberg, desenvolveram as proposições piagetianas iniciais compartilham o postulado básico de que o desenvolvimento cognitivo, assim como a crença na universalidade da sequência de estágios proposta.

Teoria Vygotskyana

Como todos os processos psicológicos superiores, o raciocínio moral está mediado por instrumentos simbólicos, como a linguagem e as formas de discurso. Como consequência da comunicação social e do diálogo com aqueles que os rodeiam, as crianças vão sendo capazes de um diálogo moral interno que não é senão a transposição intrapsicológica das conversações e dos diálogos mantidos com outros. Por isso, o desenvolvimento moral é entendido aqui como uma construção sociocultural (e, portanto, referente ao contexto em que se origina) e não como um processo de construção individual elaborado em relação ao desenvolvimento cognitivo.


COLL, MARCHESI, PALACIOS & COLS. Desenvolvimento Psicológico e Educação. 2. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
p.207