segunda-feira, 15 de julho de 2013

Resenha do curso de Oratória para defesa de dissertação/tese, ministrado por Sidnei Baumann


UNIVERSIDADE NIHON GAKKO
CURSO DE MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
DISCIPLINA: METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO II             
PROF.: SIDNEI BAUMANN
DATA: 13 de JULHO de 2013 

LENI DE SOUZA BARROS


ORATÓRIA PARA DEFESA DE DISSERTAÇÃO


 Sidnei Baumann, é professor da cátedra de Metodologia da Investigação II, no curso de Mestrado em Ciências da Educação, da Universidade Nihon Gakko e ministrou o Curso de Oratória para defesa de dissertação/tese.
           Este curso foi apresentado com orientações básicas e totalmente relevantes de como se sair bem numa defesa de dissertação ou tese. Devendo o pesquisador observar todas as questões metodológicas e de formalidade que a ocasião exige.
Conforme Baumann (2013) propôs orientações como, por exemplo: não ficar apenas lendo; fazer o máximo com o mínimo, ou seja, explanar o seu conteúdo com o mínimo de escrita nos slides; não decorar sua fala, pois demonstra total despreparo ou desconhecimento do que está apresentando; apresentar em power point; usar banner somente se faltar energia; preparar-se com segurança para que não haja nenhum imprevisto em relação ao material da apresentação (pen drive, CD, computador, adaptador de tomada, etc.), não ficar de costas para a platéia, não demonstrar nervosismo, procurar manter uma postura formal tanto em relação à verbalização quanto à sua apresentação visual.
Foram pertinentes as questões relatadas em falar de fontes confiáveis e atualizadas; que as perguntas por parte dos componentes da banca avaliadora podem acontecer por 5 motivos: dúvidas, vontade de aprender mais, necessidade de se destacar, para provocar e/ou testar o conhecimento do apresentador sobre o conteúdo pesquisado. Por isto o pesquisador deve estar muito bem preparado para qualquer tipo de questionamento, pois será sabatinado por pessoas doutoradas.
Não menos importante é a questão do bom senso e originalidade que se deve observar para o sucesso da apresentação. Bom senso nas vestimentas, maquiagem, acessórios, cabelos, linguagem, movimentação de mãos, o andar e etc. Originalidade na forma de apresentação deve ser bem avaliada antes da apresentação, pois pode-se correr o risco de reprovação devido à formalidade da ocasião e do estudo a ser apresentado.
            O assunto é de extrema relevância analisando e compreendendo os tipos de comportamentos, posturas e técnicas que poderão auxiliar o apresentador. E, para tanto, faz-se necessário que haja uma revisão dos conceitos e práticas utilizadas para que cada vez mais ocorra o aprimoramento e o policiamento quanto às formas de comportamento em cada situação.
            O presente curso é recomendado para acadêmicos de mestrado e doutorado, abrindo novos horizontes para uma ampla visão do campo do comportamento humano. Pois, requer uma auto avaliação antes da devida apresentação de dissertação e/ou tese.  
          O Catedrático Sidnei Baumann é Professor empreendedor multidisciplinar. Experiência na área de Educação e consultoria, atuando principalmente nos temas: Gestão Estratégica, Pesquisa de Mercado, Marketing e Vendas. Já realizou palestras e consultorias de Norte a Sul do Brasil. Docente do Instituto Esperança de Ensino Superior. Atualmente é diretor geral da empresa Qualit Manutenção Industrial Assessoria.
          Leni de Souza Barros, graduada em Psicologia pela Universidade Ibirapuera/SP (1998), Pós-graduada em Didática e Metodologia do Ensino Superior, Psicopedagogia Clínica e Institucional, Especialista em Psicologia do Trânsito pelo Conselho Federal de Psicologia e Mestranda em Ciências da Educação pela Universidade Nihon Gakko.

Bibliografia

Baumann, Sidnei. Oratória para defesa de dissertação/tese, (2013). 

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Resenha do Artigo Tipos de conhecimento e suas relações com a resolução de problemas em ciências: orientações para a prática

UNIVERSIDADE NIHON GAKKO
CURSO DE MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
DISCIPLINA: METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO I
PROF.: AGENOR FRANCISCO DE CARVALHO
DATA: 09 de JULHO de 2013

LENI DE SOUZA BARROS


ORIENTAÇÃO PARA A PRÁTICA DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS A PARTIR DE UMA ANÁLISE DOS TIPOS DE CONHECIMENTO 


          Joan Josep Solaz-Portolés e Vicente Sanjosé López, com tradução de Filomena Matos, escrevem sobre os Tipos de Conhecimentos e suas Relações com a Resolução de Problemas em Ciências: orientações para a prática; publicada na Revista de Ciências da Educação – Sísifo, n°6, Maio/Agosto de 2008 – ISSN 1646-4990. 
          Este artigo revela as dificuldades de resolução de problemas que os educandos possuem na disciplina de ciências, tanto em resolvê-los quanto em aplicá-los no seu dia a dia. O estudo revela as várias facetas do conhecimento, identificando vários autores que estudaram e propuseram tipos e formas de conhecimento relacionando-os com as capacidades cognitivas dos indivíduos. 
       O levantamento bibliográfico é rico e culmina numa proposta de atividades práticas para auxiliar os docentes. O presente artigo é apresentado em 10 (dez) páginas, sendo dividido nos tópicos: resumo; introdução; Tipos de conhecimento que intervém na resolução de problemas em ciências: uma visão geral; Efeitos dos tipos de conhecimento em alunos que resolvem problemas em ciências; Orientações para a Prática; e, Referências bibliográficas. 
        Os autores relatam como os tipos de conhecimentos podem influenciar no desempenho dos alunos na questão de resolução de problemas na disciplina de ciências. Incluem os autores Ferguson Hessler e de Jong (1990), por exemplo, que identificaram quatro tipos essenciais de conhecimentos para que o educando possa alcançar uma base adequada para a resolução de problemas como: Conhecimento situacional; conhecimento declarativo; conhecimento procedimental e o conhecimento estratégico. Outros autores analisam o papel que as competências cognitivas, metacognitivas e motivacionais desempenham na resolução de problema e concluem que todos estes três tipos de competências são necessários para o sucesso da resolução de problemas em meio acadêmico. Fazem uma relação das dificuldades de resolução de problemas com as estruturas cognitivas, as quais podem estar relacionadas com a memória do aluno, conexões e relações erradas ou a ausência delas, e com a presença de elementos falsos ou irrelevantes que podem atrapalhar o pleno desenvolvimento cognitivo do discente. 
          Os autores sugerem algumas medidas didáticas para ajudar os professores a compreenderem melhor o processo de resolução de problemas para assim auxiliar seus discentes de maneira mais produtiva. Dentre elas destacam-se: introdução de mapas de conceitos; estimular processos de estudo profundos e específicos; desenvolvimento de competências de raciocínio científico; incentivar os alunos a trabalhar em conjunto na resolução de problemas; proporcionar-lhes a prática de análise e síntese, relacionar e avaliar; aplicar-se nos passos de planejamento, reflexão (monitorização do progresso), verificação (verificação de resultados) e interpretação da resolução de problemas; evitar a sobrecarga da memória de trabalho, ou seja, uma apresentação que combine texto com diagrama pode ser uma forma de reduzir a sobrecarga da memória; os exemplos trabalhados com anotações sobre aspectos cruciais são úteis para aplicação de esquemas na resolução de problemas; diagramas ajudam os alunos a resolver problemas com mais eficiência e eficácia. Ou seja, esta lista de técnicas pode ser crucial para que ocorra o entendimento e consequentemente a resolução de um problema. 
         O assunto em questão é de extrema relevância não apenas para o ensino de ciências, mas como para qualquer outra disciplina, pois o que muito ocorre é a dificuldade de aplicabilidade do estudo/conteúdo em sua prática diária. Sabemos que o conhecimento não é estático, mas que existem vários fatores que influenciam no decorrer do processo de aquisição deste conhecimento, como fatores intrínsecos, sociais, culturais, familiares, etc. Analisando e compreendendo os tipos de conhecimentos, assim como o saber, conteúdo disciplinar, fatos, definições e descrições, saber fazer, regras, sequências de produção, saber porquê, princípios e esquemas, saber quando, onde e como se aplica o nosso conhecimento, leva a refletir na prática, didática, estratégias, a maneira como está sendo encaminhado ou percebendo os discentes, para uma ressignificação de como ocorre todo o processo de aquisição do conhecimento. 
    Vygotsky (1984, p.101) afirma que “o aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossíveis de acontecer. Assim, o aprendizado é um aspecto necessário e universal do processo de desenvolvimento das funções psicológicas culturalmente organizadas e especificamente humanas”. Faz-se necessário que haja uma revisão dos conceitos e práticas utilizadas para que cada vez mais o aprimoramento e o policiamento quanto aos vícios da profissão, aos quais devem ser eliminados ou reduzidos a um nível aceitável/suportável. Mas, na atualidade se impera uma busca incessante de novas maneiras, técnicas ou procedimentos para obter um maior resultado no tocante ao produto final que se almeja para todos os discentes devido à grande necessidade de profissionais qualificados no mercado de trabalho. Neste caso, os docentes são responsáveis pela quantidade e qualidade dos que estão à mercê dos comandos para evoluírem cada vez mais com eficiência e produtividade. 
          Souza (2007), define o professor como “aquele que consegue transmitir conhecimentos não somente porque está capacitado a desenvolver tecnicamente esta tarefa, mas porque sabe fortalecer e, algumas vezes, até mesmo criar bases para que o aluno venha a estabelecer significativas relações com a aprendizagem e a vida. Para, desse modo, apropriar-se de suas experiências de vida.”
     O presente artigo é recomendado para acadêmicos de pedagogia, psicologia, pedagogos (as), profissionais na área específica de ciências ou áreas afins, pois reflete sobre a prática pedagógica e abre novos horizontes para uma ampla visão do campo do conhecimento. É uma leitura clara, dinâmica e muito interessante. 
        Joan Josep Solaz-Portolés é autor de mais de 30 artigos e 2 livros sendo o primeiro Análisis de las interacciones entre variables textuales, conocimiento prévio Del lector y tareas, en El aprendizaje de textos educativos de física e química, em 1994, pela Universitat de Valéncia, e o segundo Termodinámica y equilíbrio químico: analisis de sistemas em equilíbrio químico y sus pertubaciones, 2002, Valencia: Centro Francisco Tomás y Valiente, UNED Alzira-Valéncia. Vicente Sanjosé López é autor de mais de 40 artigos de revistas, autor do livro Contribuciones piónicas y de quarks a La estructura eletromagnética de los núcleos, 1990, Universitat de Valéncia. 
        Leni de Souza Barros, graduada em Psicologia pela Universidade Ibirapuera/SP (1998), Pós-graduada em Didática e Metodologia do Ensino Superior, Psicopedagogia Clínica e Institucional, Especialista em Psicologia do Trânsito pelo Conselho Federal de Psicologia e Mestranda em Ciências da Educação pela Universidade Nihon Gakko. 

Bibliografia

VYGOTSKY, Lev. A Formação Social da Mente. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 1984. 

SOUZA, Beatriz de Paula (org.). Orientação à Queixa Escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. 

sisifo.fpce.ul.pt/pdfs/Sisifo6_Outrosartigos.pdf, pesquisa realizada em 09.07.2013, às 11:45