Cada ser é único e inconfundível. Mera semelhanças ocorrem, mas cada um reage de certa maneira e encara de maneira diferente a determinada situação. Por isso, não devemos generalizar e pensar que podemos agir com todos da mesma forma e esperar a mesma resposta, em comportamento, de cada ser humano.
Ao ingressar em um novo grupo o indivíduo sente-se acuado, constrangido, amedrontado, cauteloso, onde apesar de tudo, enfrenta todas as situações com coragem, esforço, dedicação, pois o seu desejo de ser aceito é demasiado.
Apesar de cada grupo já estar constituído e em pleno funcionamento, a aceitação de um novo membro é difícil por parte de alguns integrantes. Estes, sentem-se ameaçados ou invadidos, com certo medo de perder a sua posição, cargo ou colocação no grupo. Pois este novo membro pode ser uma pessoa capacitada, alegre, divertida, empática, e pode, com isto, agradar e ser aceito pela maioria dos integrantes.
Os efeitos psicológicos causados tanto nos integrantes do grupo como no ingressante, podem causar sentimentos que alterem o seu verdadeiro potencial de participação, pois a insegurança, o medo, a autoestima, a perseverança, o envolvimento e o comprometimento, dependem muito da ação de cada um.
A sensibilidade é um fator primordial para que o novo integrante consiga se envolver sem que prejudique os demais integrantes ou aja de maneira invasiva tornando o convívio mais dificultoso e embaraçoso. Da mesma forma, o grupo, para com o novo ingressante, deve ter a sensibilidade de perceber quais as intenções, qualificações, pensamentos e desejos do novato, pois este, pode contribuir grandemente para o desenvolvimento, crescimento e melhor estruturação do grupo.
Sentimentos como rejeição, isolamento, angústia, tristeza e apatia, podem apresentar-se caso os envolvidos não compreendam todo o processo de integração.
A luta psicológica travada ao lidar com novas situações requer perseverança, confiança em si, persistência, desejo de sucesso, seja qual for a sua qualificação ou posição no grupo.